No mês passado, foi lançado um rumor de que a Ferrari estaria a criar alguma espécie de veículo utilitário. Isto veio como supresa, após anos a negar diversificar o tipo de veículos que oferecia.

De acordo com o que foi  divulgado pela Bloomberg, a marca italiana ainda não decidiu se irá construir um SUV,  mas se optar por avançar, o mesmo irá contribuir para atingir os novos objectivos de vender mais de 10 mil carros anualmente e duplicar os lucros.

No entanto, materializando-se este aumento de volume de vendas, a Ferrari terá que obedecer a regulamentos de emissões e consumos mais restritivos do que os que disfruta neste momento.

Esta jogada, para aumentar as vendas, faz parte do plano a 5 anos da Ferrari que será apresentado já no próximo ano pelo CEO da marca, Sergio Marchionne. Ainda de acordo com o divulgado pela  Bloomberg, estará dentro do plano a introdução de mais modelos híbridos, o que vem de encontro ao que já foi proferido numa ocasião anterior pelo CEO da marca quando disse que todos os modelos da Ferrari, vendidos a partir de 2019, terão algum tipo de sistema motriz híbrido. O objectivo final de Sergio Marchionne será deixar a Ferrari numa posição de conseguir-se tornar um construtor independente, antes de se reformar em 2021.

Se a Ferrari lançar o SUV, poderemos contar com o mesmo em duas versões. Uma de duas portas e outra de quatro. Utilizará, muito provavelmente, a mesma arquitectura em alumínio do que o sucessor do GTC4Lusso e irá ter um conjunto propulsor híbrido com um motor de combustão interna de 8 cilindros, que transmitiria a sua potência as 4 rodas através do mesmo sistema utilizado no FF e no Lusso, que está hoje em dia à venda.

Com esta jogada, a Ferrari teria um novo público e certamente ultrapassaria os novos objectivos de venda. No entanto, é difícil imaginar que os mesmos não sejam atingíveis recorrendo aos tradicionais carros desportivos e grand tourers que já vende.

Tudo o que se sabe é que serão tempos muito interessantes para descobrir como o CEO Sergio Marchionne irá deixar a construtora para lidar com os novos desafios que a marca enfrentará na próxima década e como poderá chamar mais clientes aos stands para cumprir os novos objectivos de vendas.

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