Habitualmente dou por mim, a pensar em coisas um bocado parvas e sem grande sentido, ontem quando ia para casa do trabalho, enquanto estava numa fila de transito, olhei para o meu conta quilómetros e pensei, porque é que desgaste do carro é medido em quilómetros e não em horas…

Se um carro estivesse dias a fio a trabalhar sem sair do sítio e fosse vendido a seguir como novo, isto não seria um contra senso? Ou algo um pouco imoral? Estarmos a assumir esse pressuposto, é quase assumir que um carro ao ralenti não tem desgaste, o que é mentira, pois o trabalhar do motor é algo mecânico com peças em movimento, logo existe atrito entre elas o que origina desgaste…

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No entanto, nem em todos os veículos, o seu desgaste é medido em quilómetros. Veículos com utilizações extremas de utilização, que percorrem grandes distancias ou distancias muito pequenas, medem a sua utilização através de um horímetro, como é o exemplo dos aviões ou dos tractores.

Mas o que difere os carros e as motas destes veículos?

A resposta é bastante simples, no caso dos veículos que percorrem poucos quilómetros, a medição em quilómetros não iria dar uma noção exacta da utilização do veículo, no caso dos veículos que percorrem distancias muito grandes, como essas viagens são feitas a velocidades constantes e as distancias percorridas são na casa dos milhares, também não é muito prático dizer que um avião tem 303092340932474238423478 quilómetros  percorridos.

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O esforço dos carros nunca é igual…

Como os automóveis e as motas se situam no meio destes dois extremos e as distancias percorridas, nunca são feitas sempre à mesma velocidade, o esforço do motor nunca é igual, logo a medição em horas, não seria exacta o suficiente para determinar o desgaste que o carro teve, daí a utilização da medição em unidade métrica ou imperiais (quilómetros ou milhas).