Duas semanas depois do presidente-executivo da Nissan, Hiroto Saikawa, dizer que uma fusão entre a Renault e a Nissan, não faria qualquer sentido e que na verdade, poderia ter “efeitos colaterais”. O chefe da Renault-Nissan Alliance, Carlos Ghosn, parece ter uma opinião diferente, mas ressalta que tal fusão provavelmente não acontecerá antes de 2020.

À margem de uma entrevista dada à Bloomberg, Carlos Ghosn, falou sobre a ideia, mas comentou que isso poderia trazer certos desafios. “Muitas fusões colapsam e destroem valor – a força de qualquer empresa é a capacidade de motivar as pessoas e como se pode fazer isso, se algumas dessas pessoas se considerarem cidadãos de segunda classe”?

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No entanto, Ghosn acredita que é uma possibilidade para formar laços mais profundos entre as empresas e garantir que elas continuem sendo bem-sucedidas.

“Isso é algo em que precisamos de pensar, precisamos de uma solução que seja específica. Vamos tentar encontrar algo que possa tranquilizar as partes interessadas, mas ao mesmo tempo, devemos manter a identidade”.

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A aliança actual entre as duas marcas é desequilibrada, pois a marca japonesa detém 15% da Renault não tendo direito a voto. no entanto, a Renault detém 43,4% da Nissan e é capaz de votar em assuntos corporativos. O governo francês também possui uma participação de 15,1% na Renault.