A Ferrari registou uma nova patente nos Estados Unidos, para um novo motor V12 que deve ser mais eficiente do que os atuais, permitindo assim, que o motor V12 se mantenha vivo durante mais alguns anos.

Na patente, a Ferrari explica como dois métodos diferentes de combustão podem melhorar a eficiência do motor. O primeiro, tem uma pequena quantidade de combustível injectado pouco antes da vela de ignição actuar, para assim, criar uma mistura mais quente de ar e combustível, que permitirá ao o sistema catalítico obter rapidamente calor, quando colocamos o carro a trabalhar, o que irá reduzir as emissões durante esta fase.

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A segunda solução é bem mais complexa e prevê uma pré-câmara montada acima da câmara de combustão principal. Entre as duas existe uma separação física, onde podem existir uma ou mais portas de conexão livre, que possuem um segundo conjunto de velas de ignição, que determinam ciclicamente e seletivamente a ignição da mistura presente na pré-câmara, desencadeando a reação de combustão.

Em setembro, a Ferrari disse que “lutará” para manter vivo o motor V12 de 6,5 litros naturalmente aspirado. Recentemente foi forçada a modificá-lo, para que este cumprisse com as normas EURO 6. Para além de o ter conseguido com o motor 812 GTS, compatível com o Euro 6, conseguiu ainda extrair quase 800cv dele.

Curiosamente, a Ferrari parece hesitar em tornar este motor híbrido ou reduzir o tamanho do V12, apesar do facto de a maioria dos outros fabricantes já ter adoptado soluções semelhantes para conseguir cumprir as apertadas normas europeias.

Relembramos que o La Ferrari já equipa uma solução híbrida, que foi desenvolvida com o intuito de melhorar a performance, mas no futuro, a marca italiana poderá ter que adoptar uma solução híbrida para reduzir as emissões dos seus motores.