Um carro totalmente verde com 540 cavalos de potencia soa bem? Soa a Green GT H2

No passado fim de semana teve lugar uma nova edição das 24 horas de Le Mans, umas das provas automobilísticas mais mítica e mais famosa do mundo. Esta sessão contou pela primeira vez com a presença de um carro com zero emissões, o Green GT H2. Esta tecnologia a hidrogénio soltou-se finalmente dos carros de passageiros, entrando e dando os seus primeiros passos em competições automobilísticas.

Em direção a um futuro verde

A evolução do mundo automóvel claramente inclina-se na direção dos carros com baixas emissões ou zero emissões poluentes.

O diretor desportivo da ACO Vincent Beaumesnil disse em comunicado que o hidrogénio será a direção a seguir no futuro “Hydrogen is clearly a direction we want to follow in the future.” Além disso os bio combustíveis serão permitidos na competição em 2018 “We know that biomethane has huge potential, but any liquid or gas that is of bio-mass origin will be eligible”.

O carro movido a hidrogénio, pioneiro nesta competição como ja apresentado foi o Green GT H2.  Foi pilotado pelo Oliver Panis, o conhecido ex. piloto de Formula 1 e também um dos impulsionadores deste projeto.

Dados técnicos

O modelo apresentado conta com um sistema de propulsão constituído por dois motores eléctricos que proporcionam uma potência total de 545 cavalos sobre as rodas traseiras e com um binário de 4.000 Nm. Na base do carro encontram-se os seus depósitos de hidrogénio que se carregam em três minutos, proporcionando uma autonomia para 40 minutos de corrida.

Segundo o piloto, a condução é totalmente diferente da de um automóvel com motor de combustão. A ausência de caixa de velocidades permite a total concentração do piloto na pista, permitindo assim trajetórias mais precisas. Em questões de aceleração e a entrega de um torque linear surpreende qualquer piloto, em que ao pisar o acelerador causa uma sensação de que o carro nunca vai parar de debitar potência e de acelerar.