O primeiro pedido executivo que foi feito pelo CEO Andy Palmer quando ele se juntou à Aston Martin em 2014, foi que se colocasse uma caixa manual de 7 velocidades manuais no Vantage S V12. A este executivo foi-lhe incumbida a tarefa de salvar a Aston Martin da produção de carros visualmente maravilhosos, mas tecnicamente atrasados. No entanto, o mesmo é um avido defensor das caixas manuais. O que é uma optima notícia quando se adora conduzir.

Andy Palmer, recentemente numa conversa com a revista Road&Track, desvendou o que o futuro reserva para a Aston Martin, falando do hiper carro que tencionam lançar, e da intenção de equipar todos os futuros carros com as últimas tecnologias existentes no mercado. Sempre mantendo uma opção de em todos os modelos ter uma caixa manual, independentemente da geração.

Apesar de admitir que a inclusão de uma caixa manual não ser fácil e não ser um passo em frente, diz que é um passo para trás que vale a pena dar.

É óbvia a paixão de Andy Palmer pelas mudanças manuais, mas no entanto ele suporta a sua decisão no facto de que a Aston Martin já oferecer caixas automáticas com selectores no volante e que não faria sentido usar nada a não ser caixas manuais para completar a escolha de velocidades, pois outras soluções (transmissões de dupla embraiagem) não apresentam nenhuma vantagem superior que justifique o seu uso.

Também espera assim conquistar clientes que procurem uma experiência de condução mais anológica num mercado cada vez desprovido desta.

Basicamente Andy Palmer espera que com oferecendo uma caixa manual a Aston Martin tenha algo que outras marcas já não oferecem, tornando-se uma opção lucrativa no futuro.

Esperamos que esta visão seja partilhada por mais marcas, para que todos os entusiastas tenham a oportunidade de conduzir um desportivo como se deve conduzir,  com 3 pedais.