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Quando falamos de automóveis de luxo alemães, fiabilidade é sempre um quê. Existem muitos entusiastas que gozam com o facto das marcas alemãs fazerem sempre ênfase à fiabilidade das suas marcas, quando no final, se verifica que apenas são medianas. Agora, isso pode ser atribuído a muitas coisas, como a engenharia complexa que exige cada vez mais  uma manutenção cuidada, ou compradores que simplesmente não fazem o tipo de manutenção preventiva que as marcas recomendam fazer.

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No entanto, é interessante ver qual das marcas alemãs  é a mais fiável nestes cenário, e qual a mais barata quando chega o momento de levar o carro à oficina.

Uma revista Americana (AM-Online), fez um estudo e criou uma série de gráficos para demonstrar quais marcas alemãs têm a maior fiabilidade e um menor custo de reparo. Na comparação entre a BMW, Audi e Mercedes-Benz, o estudo mostra qual a marca que requer mais manutenção durante os primeiros  seis anos de posse, seguido dos  seis anos após a compra até aos doze anos, e por fim, depois de doze anos. 

Abaixo dos seis anos, todos os carros são relativamente semelhantes, em termos de custo e fiabilidade. Isso ocorre porque os carros são muito novos e normalmente têm menos de 160.000 quilómetros. Devido a isso, as avarias que se verificam não são de componentes importantes, mantendo assim o valor da manutenção baixo. No entanto, visto à lupa, a Audi é a marca com mais problemas e é o mais caro para consertar. BMW fica no meio, com a Mercedes no final, sendo a mais fiável, e por isso a mais barata.

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Depois de seis anos, as coisas começam a mudar. Como os carros começam a acumular mais quilómetros e, possivelmente, mais proprietários, e os problemas começam a surgir mais frequentemente. A Audi continua a ser a menos fiável e mais cara das três marcas, com a BMW ainda no meio e Mercedes levando o prémio de fiabilidade dos 6 aos 12 anos.

No entanto, depois de doze anos, as coisas tendem a nivelar novamente, e como os carros já acumulam muitos quilómetros e anos, as pessoas tendem a viver com problemas menores sem os consertar, ignorando um bocado mais a manutenção preventiva.

No entanto, numa análise mais critica ao fim de 12 anos, as coisas começaram a ficar diferentes não apenas nas marcas, mas entre os diferentes modelos de cada marca.
Ao comparar modelos das marca BMW como o série 1, série 2,  série 3 e série 5, os mesmos têm custos de reparação diferentes, sendo que no caso da Audi e BMW, os carros mais baratos, são os mais baratos de reparar, o que contrasta com a Mercedes, em que os carros mais caros, são os mais baratos de reparar.

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Quando falamos de manutenção de rotina, as coisas ficam ainda mais confusas. Neste caso a Audi é a mais barata, a BMW fica no meio e a Mercedes é a mais cara. Esta tendência continua na manutenção dos travões e  sistema de escape. A reparação de partes eléctricas (inclui bateria), foi dominada pela BMW, seguindo-se pela Audi e a Mercedes, novamente foi a mais cara. No entanto, a BMW foi a marca mais cara para reparar componentes da direcção e suspensão.

No geral, a revista descobriu foi que Audi foi a marca com os custos de reparação mais caros, sendo que a BMW ficou-se  algures no meio e a Mercedes foi a menos cara das três. Agora, obviamente, as coisas variam de acordo com a idade, a quilometragem, o estilo de condução e a qualidade dos reparos feitos, mas no geral foi a Audi a menos fiável e mais cara.

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