Numa época em que assistimos ao renascimento ou se preferirmos ao restyling de vários modelos de carros históricos a Fiat prepara o regresso do Fiat 127.

Uma homenagem a Pio Manzù

Este conceito propõe uma interpretação moderna da obra prima do designer Pio Manzù, o lendário e histórico Fiat 127. Este projeto já foi anunciado em 2013  por David Obendorfer e agora volta a ganhar nova forca. Será para breve Fiat?

A história

O Fiat 127 nasceu em 1971 e contou com 3 gerações do modelo, sendo fabricado até ao ano de 1983. Um revolucionário foi o modelo Sport que saiu com um motor mil de cilindrada com capacidade de fornecer uma potência de 70 cv.

Este modelo no ano de 1975 foi o carro mais vendido na Europa, ficando à frente dos principais concorrentes Volkswagen PoloRenault 5 e até mesmo o Citroën 2cv.

O presente

Nem sempre é fácil ressuscitar um carro que terá sido projetado de acordo com os critérios e com o design da década de 70. Ou melhor, nem sempre é um risco pequeno ou uma decisão fácil de tomar… A adaptação de um sucesso histórico à atualidade pode ser vista como uma revitalização de uma marca ou modelo ou então pode ser um desastre com o risco associado de se criar um carro que já seja “velho”. Mas parece que a Fiat está focada em unir o passado com o futuro criando um carro atualizado em termos tecnológicos e com um design muito atrativo sem descurar as linhas do inspirador modelo de 1971.

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Este novo modelo apresenta uma cintura superior e uma redução da sua altura para tornar o seu design exterior mais agressivo e mais elegante. A frente do carro é a parte mais inovadora que ostenta características tais como a grelha em forma de quadrado e os faróis duplos. A lateral e a parte traseira, apesar das formas mais arredondadas e das superfícies mais curvas, fazem lembrar sem sombra de dúvidas a idade do Fiat 127 original e a sua simplicidade.
Até mesmo o design interior segue uma linha racional e minimalista, com elementos nostálgicos de empréstimo do painel com um caráter forte.

Como se pode concluir a ideia é a criação de um carro que seja visto como um substituto inconfundível do Fiat 127 de 1971, totalmente adaptado às exigências do séc. 21. E as novidades para esta versão só acabam num modelo, que também já está previsto, com a assinatura Abarth.