Quem não adora o cheiro a carro novo? Provavelmente poucas pessoas, mas esse não é a única diferença entre comprar carro novo ou usado.

Além da falta desse apelo olfativo, os carros usados trazem muitas vezes um historial de revisões e de consertos muitas vezes duvidosos, ou até inexistentes. A pintura pode brilhar, mas por debaixo do capô pode estar uma grande surpresa. Pena é poder não ser positiva.

Então o que uma pessoa pode fazer logo assim que comprar um carro usado para evitar surpresas menos positivas no futuro? Aqui damos-lhe 7 dicas para isso.

  1. Troque o óleo
    A não ser que a sua vareta do óleo lhe dê a descobrir um líquido dourado, dentro do seu cárter,  o mais prudente é mudar você próprio o óleo.  É o sangue do seu carro por isso, trate dele como deve ser tratado. Saber a qualidade do óleo e o tempo que ele já passou dentro do motor as vezes pode ser difícil, pelo que se planeia manter o carro por algum tempo, evite confiar na sorte e invista numa muda de óleo na oficina que confia.
  2.  Troque o líquido refrigerante
    O calor é um grande inimigo da saúde do motor do seu carro. Por isso, tudo o que o ajude a manter-se na temperatura correcta é uma boa aposta. Daí a importância do líquido refrigerante. Uma pessoa pode dizer que este não tem que ser substituído, mas a verdade é que com o tempo este torna-se  uma solução electrolítica devido aos diferentes metais com que entra em contacto. Isto faz com que o líquido refrigerante se torne num agente corrosivo, danificando os metais com que entra em contacto.
    Isto é uma tarefa que deve ser feita de 3 em 3 anos para evitar danos.  Aproveite e veja se tem alguma mangueira ou anilha que precise de ser substituída antes de por líquido novo.
  3. Mude o óleo dos travões
    O óleo de travões comum, tem como um dos principais componentes o glicol, e este é um absorvente natural de água. Isto é importante, pois os sistemas de travagem dependem da ausência de humidade para funcionarem correctamente. À medida que o tempo passa, se o óleo não for mudado começa a haver absorção de agua significativa, o que vai fazer com que o sistema de travagem aqueça mais rápidamente, e haja uma aceleração do aparecimento de corrosão.
  4. Mude a sua bateria
    Uma coisa que muitas vezes é negligenciada é a bateria. Apesar de ser um componente vital no nosso automóvel, muitas vezes é só substituída quando o carro já não arranca. Quando compra um carro em segunda mão, muitas vezes não sabe a historia por detrás da mesma, sendo que se quer evitar a possibilidade no dia seguinte ficar em casa devido a uma bateria fraca, deve trocar a mesma. Trocar a bateria também assegura que a voltagem correcta é dada aos componentes electrónicos do carro, evitando assim leituras erradas de sensores e erros estranhos que possam advir dos mesmos.
  5. Verifique os filtros
    O filtro do ar do motor e do habitáculo, são elementos que devido à sua função se deterioram muito rápidamente. Não sendo elementos que condicionem o arrancar e andar normal do carro, as pessoas tendem por vezes a negligenciá-los. No entanto, é uma atitude errada. O filtro do ar do motor influência directamente os consumos e a potência do seu carro, pelo que um filtro do ar limpo é um motor são. O filtro do habitáculo por sua vez, influencia a qualidade de ar que existe dentro seu carro, podendo até ser fonte de maus cheiros quando liga a sofagem. Devido a tal, uma verificação dos mesmos é importante, sendo que se necessário, deve os substituir. Considere também verificar o filtro do combustível.
  6. Mude o óleo da caixa de velocidades
    Tal e qual como o óleo do motor, este também precisa de ser mudado para que não se comprometa os componentes da caixa. Presente tanto em caixas automáticas como em caixas manuais, este por vezes é vitima de falta de manutenção, por não acusar o desgaste que sofre de maneira tão evidente como o óleo do carro. A falta de vareta em muitos carros, significa que uma pessoa não consiga verificar correctamente o nível do mesmo. Por isso, não arrisque e mude-o.
  7. Examine os seus pneus
    Existem mais elementos do que o estado do piso dos seus pneus para avaliar a saúde dos mesmos. Idade, pressão também contam. Se verificar que a pressão se encontra abaixo do recomendado, é provável que não seja um acontecimento isolado. Muitas vezes as pessoas ignoram a pressão, pondo em causa a estrutura do pneu, e o piso do mesmo. E com a idade e o mau uso continuado do pneu podem se formar grandes fendas nas paredes que resultam num pneu deficiente. Assim, se notar que existem muitas fendas e as mesmas são profundas, deve mudar o pneus para evitar surpresas no caminho para casa. Ter pneus novos também asseguram uma condução mais confortável e mais segura do que pneus usados, devido as propriedades da borracha que se degradam com o tempo.