A Mercedes-Benz poderá produzir as baterias para os seus futuros modelos híbridos plug-in e eléctricos na China de acordo com as declarações feitas à Reuters pelo Hubertus Troska, que faz parte da direcção da Daimler AG.  Produzindo as baterias localmente permitiriam à Mercedes-Benz cortar custos e adiantar-se à competição num dos mercados mais competitivos e lucrativos do momento. Adicionalmente, a Mercedes-Benz está a trabalhar numa nova plataforma para que será usada no próximo Classe A que irá incluir uma variante híbrida, de acordo com a Auto Evolution.

As vendas da Mercedes-Benz na China aumentaram 28% comparativamente com o ano passado, chegando a um número próximo dos 428 000 veículos, sendo que vê no mercado Chinês demanda por soluções híbridas. A Mercedes também terá como objectivo lucrar com os incentivos que o governo Chinês está a dar para incentivar a compra de veículos plug-in.

Na Europa, a Mercedes-Benz está a desenvolver uma plataforma MFA 2 que será usada para a próxima geração do Classe A que será também híbrida plug-in. Co-desenvolvida com a Renault e desenhada com uma quantidade substancial de alumínio, a plataforma MFA 2 irá oferecer uma melhor aerodinâmica para o novo sub compacto híbrido. Os rumores apontam para que este seja apresentado no meio de 2018.

Tudo isto faz parte do plano da Mercedes de ter mais de 10 veículos elétricos até 2025. A Mercedes já apresentou uma prova de que está séria quanto à execução deste plano ao ter anunciado em Outubro que o seu novo SUV denominado por EQ, irá começar a ser comercializado em 2020. Este modelo terá uma bateria de 70 kW/h e será capaz de fornecer energia suficiente para que o motor deste SUV produza 402 cavalos e tenha uma autonomia de 500 quilómetros.

Fonte: Autoblog