Durante esta semana, a Fia e a Liberty Media (grupo que é dona da F1), anunciaram um plano para agitar as regulamentações dos motores que serão usados em 2021.
As novas regras que têm como objectivo tornar as competições mais excitantes não foram bem aceites por todas equipas, sobretudo pela Ferrari que já ameaçou sair da Formula 1.
De acordo com Sergio Marchionne, a marca italiana não têm interesse em manter-se na F1, caso as regulações se desviem muito das que já estão implementadas.
Nas declarações que o CEO da Ferrari fez à Bloomberg, a Ferrari apenas ficará na competição se “houver um conjunto de circunstancias, que resultem num beneficio para a marca e para a fortificação da posição única da Ferrari”.
Se esta ameça não parecer ser a primeira, tem razão. Cada vez que uma regra é mudada na Formula 1, a Ferrari parece sempre não ficar muito contente. No entanto, neste caso a Ferrari apresenta um ponto válido. Parte do que torna a Formula 1 de outras competições pelo mundo fora, é a capacidade de uma construtora poder desenhar o seu carro do nada e decidir que componentes pode usar. Implementar medidas que tirem essa identidade aos carros e as construtoras certamente tirará parte da alma à competição.
No final, o mais provável acontecer é que a Ferrari continue na Formula 1 e continue a sua história com mais de 60 anos. A Ferrari provavelmente usará a sua posição de influência dentro do desporto e mudará as regras para que acomodem as suas necessidades acreditando sempre que o que é bom para a Ferrari, é bom para a Formula 1.
As novas regras relativas ao motores podem ser consultadas aqui.
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