Quem é que nunca teve esta discussão? Qual é o método mais económico para efectuar uma descida, descer com o carro desengatado, ou ir com ele engatado numa mudança alta? Aqui o objectivo, é analisar a questão do ponto de vista do consumo de combustível, e não sobre qual é a mais segura, ou se se deve fazer ou não.
Para ajudar a entender o problema, trazemos mais um vídeo do canal EE, onde são abordados estes dois métodos e qual o mais eficiente.
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Caso a descida seja feita com o carro engatado, este irá ter o motor a trabalhar sem necessitar que seja injectado combustível, pois o movimento das rodas (que estão ligadas à transmissão) irão fazer o motor rodar, no entanto, tudo isto acaba por gerar resistência o que leva a que o motor acabe por travar o carro. Caso a descida seja muito longa, poderemos mesmo ter que acelerar para que possamos manter a velocidade constante, o que se traduz num maior gasto de combustível.
Caso a descida seja feita com o carro desengatado, o motor para trabalhar irá necessitar que seja injectado combustível, no entanto, essa quantidade é muito pequena. Neste cenário, as rodas irão rodar livremente pois a transmissão está “desligada” do motor, o que faz com que este não crie resistência, o que permite percorrer uma maior distancia a uma maior velocidade, sem que seja necessário acelerar. Isto faz com que este seja o método onde gastamos menos combustível.
Caso no percurso existam descidas acompanhadas de pequenas subidas, este último método, revela-se também ele mais eficiente, pois caso o carro siga a uma velocidade suficiente, não será necessário acelerar para que se consiga efectuar todo o percurso, conseguindo assim, um efeito semelhante ao de uma montanha russa.