Os carros modernos, estão cada vez mais evoluídos e oferecem muito mais conforto aos seus ocupantes. Os ecrãs estão cada vez maiores e os sistemas de infotainment, estão cada vez mais completos, apresentando uma série de funcionalidades, que tornam o carro, num gadjet com rodas.

No entanto, mesmo que as marcas, tentem tornar os sistemas o mais intuitivos e fáceis de utilizar, a sua utilização, cria alguns problemas de segurança durante a condução.

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Um simples ajuste numa das opções, pode requerer a passagem por muitos sub-menus, forçando os condutores a tirar os olhos da estrada durante mais tempo. As regras de usabilidade, dizem que qualquer informação, deve estar à distância de 3 clicks, no entanto, isso nem sempre acontece.

A questão que se tem colocado, é a possível legalidade destes sistemas. Em muitos dos casos, os sistemas de infotainment disponíveis nos carros, têm um funcionamento semelhante aos dos telefones. Dado que a utilização destes durante a condução, é punível por lei, até que ponto a utilização destes sistemas é de todo legal, ou pelo menos, não representa um perigo tão grande, quanto a utilização dos telefones?

O IAM RoadSmart Institute, realizou um estudo onde comparou o perigo que estes sistemas representam, face a outras acções puníveis por lei, como é o caso da utilização do telefone, ou até mesmo, da condução sob o efeito de álcool ou drogas. Para isso, mediram os tempos de reacção de um condutor, quando distraído por um destes factores.

Os tempos de reação para quem utiliza um sistema de infotainment, são mais longos e até excedem, o do uso de um smartphone, durante a condução. O próximo gráfico, mostra alguns dos cenários testados.