A Ferrari perdeu uma batalha legal, para garantir todos os direitos de imagem sobre o formato do icónico Ferrari 250 GTO, abrindo a porta, para a produção de réplicas e veículos parecidos.
Em junho de 2019, a Ferrari fez entrar um processo no tribunal comercial de Bolonha, alegando que a empresa Arc Design, planeava produzir réplicas dos 250 GTO.
O tribunal decidiu a favor da Ferrari, mas a Ares Design, recorreu da decisão junto da Divisão de Proteção Intelectual da União Europeia, alegando que a Ferrari, não colocou a sua marca registrada em uso genuíno, por um período contínuo de cinco anos.
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Nos documentos do EUIPO, os advogados da Ares Design, declararam que a marca registada pela Ferrari, havia sido “registada de má fé”, ou seja, como uma marca defensiva, para impedir que terceiros produzam e vendam carros desportivos semelhantes.
A Ares Design, alegou que a Ferrari não utilizava o design contestado desde 1964 e quando solicitou o registo da patente em 2007, nunca teve a intenção de usá-la.
A decisão da UE foi favorável em favor da Ares Design, alegando que a Ferrari não havia provado o uso genuíno de uma série de produtos, incluindo veículos, e que a Ferrari, manteve apenas a marca registrada, para a fabricação de réplicas em miniatura.
A guerra legal entre Ares Design e Ferrari, começou quando a empresa liderada por Dany Bahar, anunciou que iria fabricar uma encarnação moderna do Ferrari 250 GTO, tendo como base um Ferrari F12 ou Ferrari 812 Superfast.
Créditos da foto: joaomenesesphotography