A FIA, como órgão regulador do automobilismo, definiu uma estratégia, para que a F1, se torne neutra em carbono a partir de 2021. Esta estratégia, faz parte de um esforço mais amplo, para reduzir o impacto ambiental do automobilismo e da mobilidade.

Por isso mesmo, encomendou o desenvolvimento de um biocombustível, considerado “100% sustentável” e em conformidade, com os rígidos regulamentos da F1.

Os primeiros barris, já foram entregues à Ferrari, Honda, Mercedes-AMG e Renault, que fornecem os motores híbridos V6, para as 10 equipas da F1.

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A FIA, ainda não revelou nenhum detalhe, sobre a composição deste biocombustível, tendo apenas referido, que é refinado usando resíduos biológicos e que por isso, se torna “100% sustentável”.

Se os testes forem bem sucedidos, a próxima fase, será o desenvolvimento de substâncias semelhantes, por parte dos diversos constructores. O objetivo, passa por utilizar combustíveis 100% sustentáveis ​​até 2026. A partir do início da próxima temporada, todas as equipas deverão utilizar combustíveis que sejam 10% biocombustível.

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Quando toda a gente pensava que electrificação ia tomar conta do mundo, começam a aparecer luzes ao fundo do túnel, que podem indicar, que nem tudo está perdido e que os motores de combustão, podem ainda, ter um longo futuro pela frente, especialmente nos desportos motorizados.

Caso este plano corra bem, é possível que este tipo de combustível possa ser utilizado em outras disciplinas da FIA, como é o caso do campeonato do mundo de rallys.