Este é o segundo dia consecutivo que trazemos notícias vindas de frança, mas parece que por terras gaulesas, a pressão sobre os consumidores, para deixarem de comprar carros com motores a combustão, é cada vez maior e o governo, decidiu fazer uma autêntica caça às bruxas, para conseguir atingir as suas metas de redução de CO2, agora com um novo imposto sobre o peso do veículo.
Tal como aqui em Portugal, os impostos pagos em frança na compra de um carro, são bastante altos, e em 2022, quem comprar carro novo, vai pagar ainda mais, especialmente quem comprar carros com uma taxa de emissões superior a 128 g/km.
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Esta regra tem-se tornado cada vez mais rigorosa ao longo dos anos, em 2020, o limite era de 138 g/km e em 2021 de 133g/km. Em 2022, a regra aplica-se e os limites voltam a cair 5g/km.O principio é simples, quanto mais altas forem as emissões do veículo, mais o contribuinte paga.
O valor do imposto, começa nos 50 euros para automóveis até 128 g/km e pode chegar mesmo aos 40.000€, caso o veículo exceda as 224 g/km, 10.000€ a mais, do que o limite máximo de 30.000€ previsto no ano passado. No entanto, este imposto tem um tecto máximo e por isso, não deve ultrapassar 50% do preço de compra do veículo, incluindo o IVA. Existem também isenções para veículos com fins especiais e portadores de deficiência.
CO2 (g / km) | Imposto 2022 (€) |
128 | 50 |
129 | 75 |
130 | 100 |
131 | 125 |
132 | 150 |
133 | 170 |
134 | 190 |
135 | 210 |
136 | 230 |
137 | 240 |
138 | 260 |
139 | 280 |
140 | 310 |
141 | 330 |
142 | 360 |
143 | 400 |
144 | 450 |
145 | 540 |
146 | 650 |
147 | 740 |
148 | 818 |
149 | 898 |
150 | 983 |
151 | 1.074 |
152 | 1,172 |
153 | 1.276 |
154 | 1.386 |
155 | 1.504 |
156 | 1.629 |
157 | 1.761 |
158 | 1.901 |
159 | 2.049 |
160 | 2.205 |
161 | 2.370 |
162 | 2.544 |
163 | 2.726 |
164 | 2.918 |
165 | 3,119 |
166 | 3.331 |
167 | 3.552 |
168 | 3.784 |
169 | 4.026 |
170 | 4.279 |
171 | 4.543 |
172 | 4.818 |
173 | 5,105 |
174 | 5.404 |
175 | 5.715 |
176 | 6.039 |
177 | 6.375 |
178 | 6.724 |
179 | 7.086 |
180 | 7.462 |
181 | 7.851 |
182 | 8.254 |
183 | 8.671 |
184 | 9,103 |
185 | 9.550 |
186 | 10.011 |
187 | 10.488 |
188 | 10.980 |
189 | 11.488 |
190 | 12.012 |
191 | 12.552 |
192 | 13,109 |
193 | 13.682 |
194 | 14.273 |
195 | 14.881 |
196 | 15,506 |
197 | 16,149 |
198 | 16.810 |
199 | 17.490 |
200 | 18,188 |
201 | 18,905 |
202 | 19.641 |
203 | 20.396 |
204 | 21.171 |
205 | 21.966 |
206 | 22.781 |
207 | 23.616 |
208 | 24.472 |
209 | 25.349 |
210 | 26.247 |
211 | 27.166 |
212 | 28,107 |
213 | 29.070 |
214 | 30.056 |
215 | 31.063 |
216 | 32.094 |
217 | 33.147 |
218 | 34.224 |
219 | 35.324 |
220 | 36.447 |
221 | 37.595 |
222 | 38.767 |
223 | 39.964 |
>224 | 40.000 |
Até aqui nada de novo, “apenas” um agravamento fiscal, como tantos outros que temos assistido no nosso país. Em Portugal este imposto tem o nome de ISV, e é calculado tendo em conta diferentes componentes, a cilindrada do veículo e a componente ambiental, que irá ter aplicações diferentes caso o veículo seja a diesel ou a gasolina e se este se encontra no ciclo NEDC ou WLTP.
A grande novidade, reside num novo imposto que irá incidir no peso do veículo. Desde o dia 1 de janeiro de 2022 foi introduzido um imposto sobre o peso, que se vai somar ao imposto ecológico e afetará os veículos com peso bruto acima de 1.800 kg. Cada kg acima desse limite, corresponde a 10€ a pagar no acto da compra de um carro novo. Estão isentos desta taxa os elétricos e híbridos plug-in que tenham uma autonomia em modo elétrico igual ou superior a 50 km.