Nos centros urbanos, é normal existirem faixas para a circulação de veículos partilhados ou com mais do que um passageiro, estas faixas dão prioridade a quem não viaja sozinho, de forma a “evitar o trânsito”. Mas como é que se fiscaliza a correcta utilização destas faixas de circulação?

A resposta está nos radares térmicos, que irão a partir do segundo semestre de 2023, entrar num projecto piloto, que visa testar este tipo de equipamento e averiguar a sua eficácia. Uma das zonas escolhidas para este teste é na zona de Leon, onde este tipo de radar irá efectuar a verificação dos carros que seguem nestas faixas.

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O governo apenas irá ponderar a utilização destes equipamentos, quando a taxa de confiabilidade for acima dos 96%, ou seja, quando o software que efectua a verificação visual, tiver uma taxa de erro inferior a 4%. O algoritmos é bastante complexo, pois para além de verificar e contar o número de ocupantes de um veículo, terá que fotografar e registar a informação dos infractores.

Depois terá também que conseguir distinguir os veículos que transportam crianças em cadeiras voltadas para trás, onde o registo térmico é muito inferior ao normal, garantir que a pegada térmica é realmente de uma pessoa e não por exemplo, de um animal e terá ainda, que distinguir veículos especiais, como é o caso de ambulâncias, carros dos bombeiros ou de emergência, que também têm prioridade de circulação nestas faixas.